Meu coração é uma pedra negra que foi lançada ao fogo durante o dessimo milenio...
Minha alma esta perdida entre outras que cometeram muitos erros,e que agora pagam vagando eternamente pela face da terra...
A escuridão da noite alivia minha alma perturbada e violenta...
Meu mundo é diferente é escuro,
E não há nenhum ser de luz aqui...
Meus sentimentos são escuros e tenebroso...
Mas não fique com medo sou uma pessoa como
você!
OU pelo menos Éra...
Não sei se vocês tem medo de mim,ou se vocês não gostam de mim...
Bom eu não ligo sou o que sou e não o que vocês querem que eu seja...
Sou gótica...Sou Obscura...
Sou tenebrosa...
Sou Diferente...
Horizonte Obscuro...
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Mundo Vampiresco
Vampiros góticos...
Seres sangrentos...
os melhores amigos da solidão
nem só em sonhos aparecerão
o uivo dos lobos, a melhor melodia
ficam mais novos de dia para dia
uma imensidão de sangues percorrem-lhes nas veias
vasos sanguíneos idênticos a teias
de alhos e cruzes têem eles medo
deitam-se tarde mas levantam-se cedo
deixão descendência
com dois furos numa garganta
não se trata de delinquência
mas de ciência que espanta
Vampiros Góticos...
Seres sangrentos...
os melhores amigos da solidão
nem só em sonhos aparecerão
o uivo dos lobos, a melhor melodia
ficam mais novos de dia para dia
uma imensidão de sangues percorrem-lhes nas veias
vasos sanguíneos idênticos a teias
de alhos e cruzes têem eles medo
deitam-se tarde mas levantam-se cedo
deixão descendência
com dois furos numa garganta
não se trata de delinquência
mas de ciência que espanta
Vampiros Góticos...
Seres Góticos
Nestas horas mortas que a noite cria, entre um e outro verso do pavoroso poema, que sob a pálida luz de uma vela eu lia, me chegavam antigas lembranças de um dilema.
Quanto amargo e dissabor o silêncio produz! Entre as sombras vacilantes da noite, chegam em formas indefinidas, que sobre minha cabeça pairam, aves e outras criaturas aladas que de infernal recônditos alçam vôo até minha mente, a perturbar minh’alma.
Essas formas indefinidas das sombras criadas pelo medo, ocupando o vazio do meu ser, preenchendo o que antes era de sentimentos sublimes e, agora, somente o sentimento de dor. O que antes era alegria, agora é tão somente o dissabor.
Que pena paga um condenado pelos sentimentos! Oh, agonia incessante. Que martírios mais terei que suportar? Como um medo tão latente do desconhecido, pode tanto me apavorar? Será do vazio de minha alma que sinto medo? Ou do esquecimento do meu ser, por outro já amado?
Não é do fim da vida que treme minha alma, mas do fim do sentir-se bem eterno. Não mais existir não é tão doloroso quanto o existir sem ser notado, ou amar sem ser amado, ou perder o que jamais será recuperado.
Já não me basta este corpo de carne
E já me doem lembranças desta vida
Eu quero ser a noite, em todo seu esplendor
Quero ser o céu escuro que te cobre nas noites sem lua
Já não me basta esta beleza limitada
Essas paixões de memórias
Este corpo de vida curta
Não quero ser lembrada
Não quero ser esquecida
Não quero estar aqui
Eu quero ser
Apenas ser
E sempre ser
Eu quero que me sintas, me toques, me vejas
E eu não estarei lá
Não quero estar ao teu lado para que apenas assim penses
Eu
A noite de beleza eterna
Quero ser a brisa que te toca todas as manhãs
Que te traz noticias de além mar
Eu quero ser o manto negro que te cobre ao final de todas as tardes
Eu quero ser a noite
Quero ser para
Amargo prazer
Toco-te com os lábios desejosos;
olhos fechados e espírito leve.
Degusto-te com suave requinte
de prazer imensurável.
Aprecio-te como a linfa soberba
que leva de mim todos os pesares.
Trago-te como sopro divino
do alívio tardio, mas triunfante.
Deixo-te como vestígio agonizante,
Tentador sedutor
Do qual se bebe o amor.
Pedaços de mim no chão
no mesmo lugar está um velho par de sapatos;
roupas num canto, outras na parede penduradas.
na solidão conversam entre si em diálogos silenciosos;
perguntam por mim.
Mas não estou.
há tempos não me vêm, há tempos não saem;
há tempos não me vestem; há tempos não me calçam os pés.
E não sabem onde estou.
É que sou feito do mesmo tecido que são feito os sonhos,
e como não mais tenho sonhos, tampouco tenho vida;
tampouco existo.
mas o que ainda há, são vestígios de mim.
Entre a poeira e o mofo,
o silêncio e a solidão,
pedaços de mim no chão.
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