domingo, 31 de julho de 2011
Esta ausencia...
Na correria do dia-a-dia...
Na falta de você a distancia...
Já se faz tamanha...
Cada um segue seu destino...
Em avenidas paralelas...
Onde em essência somos...
Seres similares...
Nas janelas planto flores...
Semeando no vento...
Toda a minha verdade...
No teu olhar de mistério...
Observo o meu mundo...
Ainda irreal...
Onde de meus olhos...
Brotam lagrimas nesta...
Ausência de ti agora...
Uma inquietude dentro de mim...
Indefesa silencia-me...
A este encanto teu...
Nas margens da mente...
Minha calma se faz presente...
Onde aqui sou eu e você...
Do silencio inocente...
De nós dois...
Está sintonia...
Que brinca comigo...
Nesta ausência de ti...
Lá fora nas ruas alguém está
chorando
Lá fora na noite o fogo queima
Talvez hoje alguém esteja chorando
Atingido o ponto sem retorno
Meus olhos vêem mas eu não
posso acreditar
Meu coração está pesado quando
viro as costas e parto
Como a águia e o pombo
Voar tão alto, voando lá em cima
Quando tudo o que você vê só pode
te trazer tristeza
Como um rio nós seguiremos
Em direção ao mar nós vamos
Quando tudo o que você faz só pode
te trazer tristeza
Lá fora no mar de loucura
Em algum lugar ouço a voz que
chama
Lá fora na escuridão queima um
sonho
Você tem de ter esperança quando
está caindo
Para achar o mundo que você viu
É loucura
O sol não brilha
No mar da loucura
Não há vento para soprar suas
velas
Loucura quando tudo que você
vê só pode te trazer tristeza
Em direção ao mar nós vamos.
Embora nem sempre manifestadas tristeza e melancolia são sentimentos constantes na personalidade gótica. É o combustível da criação gótica, já que inspiram diversas obras literárias, musicais e em outros tantos segmentos artísticos. Falar sobre tristeza é diferente de falar sobre pessimismo, desilusão, aflição, desespero. Estar triste é estar em paz com o ego; é retroceder na alma a tal ponto que o indivíduo fique submerso em si. Tristeza não é um sentimento negativo; assim como os cemitérios não são ambientes degradantes. Tristeza é o remanso do espírito; é paz introspectiva e nostálgica, não é antônimo de felicidade...
Nós seres góticos somos assim
E ninguem nunca irá conseguir mudar
Um destes seres sem luz...
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